
Após esse período, a política de cotas será reavaliada como um todo, prevê o projeto. Durante a cerimônia em que sancionou a lei, a presidente Dilma disse que o sistema que está sendo implantado “assegura que o mérito continua a ser condição necessária para ingresso dos candidatos”, sendo que a lei altera “apenas a ordem de classificação, privilegiando os candidatos negros”. Ela disse esperar que a medida sirva de exemplo para a adoção de normas similares nos demais Poderes, entes federados e na iniciativa privada.
O Projeto de Lei 6738/13, originário do poder executivo em 2013, foi aprovado pelo Senado no último dia 20 e prevê que os classificados tenham reservados cargos efetivos na administração pública federal, autarquias, fundações e empresas públicas, além de sociedades de economia mista controladas pela União. O texto estabelece que poderão concorrer os que se autodeclararem negros ou pardos no ato da inscrição no concurso, segundo quesitos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os candidatos irão concorrer em duas listas, uma de ampla concorrência e a reservada. Caso o concorrente negro esteja classificado no número de vagas oferecido no edital, ele será convocado pela lista de ampla concorrência e a vaga reservada será ocupada pelo próximo aprovado negro na lista de classificação.
Por outro lado, o projeto também prevê punições, caso seja constatada falsidade na declaração e reserva não se aplica aos concursos cujos editais tenham sido publicados antes da vigência da lei. Após dez anos, a lei de inserção dos negros no serviço público será debatida e avaliada em seus impactos e resultados sociais. A presidente Dilma Rousseff, que sempre sinalizou ser favorável à proposta, assinou a lei na abertura da III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, realizada em Brasília, de 5 a 7 de novembro do ano passado. Na ocasião, Rousseff anunciou o envio do projeto para a Câmara em regime de urgência, e assim tramitou por seis meses, até sua assinatura nesta segunda, dia 9.
Fonte: Folha Dirigida
Agora é brigar pela inconstitucionalidade da lei.
ResponderExcluir"Para desconstruir a segregação aos negros, criaremos outra..." Ideologia torpe de partido de esquerda. O triste é que os negros não perceberem que, 1°, a história sobre a escravidão foi muito mal contada; 2°, eles estão sendo usados, são fantoches de partidos políticos.
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